17 de agosto de 2010

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Depois de uma semana negra, Wall Street voltou aos ganhos, em linha com a Europa, onde as principais praças fecharam também a valorizar mais de 1% – no caso de Lisboa, a subida foi de 1,8%, com a estrela da sessão a brilhar em Atenas, onde as cotadas ganharam quase 4%.

O índice S&P 500, que integra as maiores empresas norte-americanas, fechou a valorizar 1,22% para os 1.092,55 pontos. O tecnológico Nasdaq ganhou 1,26% para 2.209,44 pontos, ao passo que o índice industrial Dow Jones avançou 1,01% para 10.405,85 pontos.

A Wal-Mart, a maior retalhista do mundo, e a Home Depot, cadeia norte-americana de produtos para a casa, apresentaram resultados, em ambos os casos superando as previsões dos analistas e refreando os temores de que a economia norte-americana esteja a entrar num compasso de espera ou eventualmente numa nova dinâmica de retracção.

As acções da Home Depot avançaram 3,4% para 28,31 dólares e as acções da Wal-Mart subiram 1,21% para 51,02 dólares.

A suportar esta expectativa mais optimista sobre o curso da maior economia do mundo esteve também a subida dos preços na produção: 0,2% em Julho é a primeira variação positiva em quatro meses, num sinal de reanimação da actividade económica norte-americana.

A sessão ficou ainda marcada pela OPA hostil lançada no lucrativo sector dos fertilizantes. A BHP Billiton ofereceu 39 mil milhões de dólares (cerca de 30 mil milhões de euros) pela canadiana Potash, que recusou prontamente a oferta, argumentando que os 130 dólares por acção oferecidos estão “substancialmente aquém” do valor efectivo e potencial da empresa.

fonte: jornal negócios

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