A energias de Portugal, é uma empresa com um portfólio internacional reduzido, uma vez que está essencialmente ligada a energia eléctrica, e apenas na Europa e no Brasil. A sua grande força está na península ibérica onde é um dos operadores de electricidade mais importante. Esta empresa tem também uma pequena componente ligada ao gás.
A sua performance em relação ao índice nos últimos 10 anos mostra que esta empresa e o índice têm uma relação de proximidade muito interessante, não soubéssemos nós que esta é uma das empresas mais conservadoras da nossa praça. O seu beta é próximo de 1, o que indica que quando o índice se move numa direcção a cotada normalmente reage da mesma forma em direcção e amplitude.
Do ponto de vista de longo prazo, desde que se iniciou este Bull Market cíclico que ela têm oscilado dentro daquela zona cinzenta, entre os 2.2 e os 3.20, o que me diz o que já esperava em relação a esta cotada, têm pouco interesse para quem têm por objectivo apanhar maiores variações. A sua variação desde os mínimos é de cerca de 40 %, o que apesar de ser um valor mais que interessante para o período de um ano, se formos comparar com outra cotadas deixa um pouco a desejar. Neste momento têm 4 zonas muito importantes a vigiar:
Resistências nos 2.50, 2.70, e os 3.20.
Suporte importante na zona dos 2.20.
Do ponto de vista de curto/médio prazo a sua tendência é descendente, temos agora o aparecer de uma possível LTD (apenas 2 toques), contudo apesar de não haver nenhum suporte relevante na zona onde está parece que a cotada está novamente a ganhar momentum, o que permitia nas última duas vezes que isso aconteceu fazer trades de cerca de 8 e 5 %.
Em forma de conclusão, esta cotada é do meu ponto de vista desinteressante, para quem têm estratégias inferiores ao médio prazo, devendo ser uma cotada a ter em carteiras mais conservadores, especialmente se sinais houverem de inicio de tendências altistas. A média de 50 dias pode ser um bom indicador nesse sentido.
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